Já o PIB americano do terceiro trimestre foi revisado para baixo, uma taxa de 2,8% anualizada frente a taxa de 3,5% anteriormente prevista. Nos Estados Unidos as vendas no varejo cresceram 1,4% em outubro, mas excluindo-se as vendas de automóveis (ex-auto sales) o avanço foi de apenas 0,2%, metade do esperado.
Na Europa: após cinco trimestres de contração a economia italiana cresceu 0,6% no terceiro trimestre de 2009 graças a melhora no consumo interno e externo do país. A inflação como um todo nos países que adotam o euro como moeda – zona do Euro – aumentou 0,6% em novembro. Enquanto isso o desemprego permaneceu estável, 9,8% na região, o maior desde 1998.
O fundo internacional de investimentos em Dubai, o Dubai World, possui uma dívida de cerca de US$60 bilhões e devido a problemas financeiros decretou uma moratória temporária de sua dívida, se tornando um país de alto risco de crédito e podendo prejudicar muitos bancos europeus que são os principais credores, mas o governo sinalizou que deve auxiliar o fundo.O que contribuiu também para a retomada da demanda global, segundo dados do HSBC, foi a China que registrou alta recorde na atividade industrial, puxada pela alta nas exportações.
A produção industrial chinesa cresceu mais do que o esperado após 10 meses, também se viu a primeira variação positiva no índice de preços, com destaque para as vendas no varejo que avançaram 15% em outubro.
Nas principais bolsas americanas, vimos o Dow Jones avançar 0,34%, para 10.344 pontos. O S&P500 ganhou 0,38%, para 1.095 pontos. A divulgação da produção industrial nos Estados Unidos que, depois de ficar estável em outubro, fechou o mês de novembro com alta de 0,8%. O avanço é mais um sinal de que a economia norte-americana vem se recuperando de maneira gradual da crise financeira que afetou o emprego e a indústria do país.