segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Relatório Econômico Outubro - Internacional

Nos Estados Unidos o PIB cresceu no terceiro trimestre na mais alta taxa desde o início da crise no final de 2007, 3,2%, contudo sendo a maior parte do impulso dado pelo governo, mas para se tornar um crescimento sustentável, o ideal é que este crescimento derive diretamente de gastos dos consumidores para que se torne sustentável. Com o fim do programa de incentivo para troca de carros (Cash for Clunkers) o gasto dos consumidores americanos recuou 0,5% em setembro. Apesar das vendas no varejo terem aumentado 1,4%, quando excluimos as vendas de veículos, o avanço foi de 0,2% metade do projetado por analistas, mostrando que a recuperação ainda é fraca.

Ainda nos Estados Unidos, o desemprego também continua em avanço, no maior nível em 26 anos, ultrapassando a barreira psicológica e chegando aos 10,2%.

Vista a melhora na região, o presidente do ECB (
European Central Bank – Banco Central Europeu) anunciou que deve começar a reduzir os esforços para auxilio aos bancos da região. Apesar de melhora em nos dados gerais e de exportação, a Zona do Euro (formada pelos países que adotam o Euro como moeda) registrou a maior taxa de desemprego desde 1999. Em setembro ficou em 9,7% o desemprego e a deflação ainda mostra a fragilidade no setor de consumo.

Na
Ásia: China cresce 8,9% no terceiro trimestre e expectativa para o último trimestre do ano e o primeiro do próximo são ainda melhores, rondando os 10% segundo analistas e pesquisadores. E PIB do Japão avança 1,2% no 3º Trimestre puxado pelo crescimento no consumo privado que representa 60% da economia do país.


Notícia desagradável no ambiente corporativo veio com o anúncio de concordata de uma das mais tradicionais financiadoras de PME (Pequenas e Médias Empresas), CIT
Group. Foi a quinta maior falência dos Estados Unidos, em primeiro mantém se Lehman Brothers que possuiu ativos no valor de US$691 bilhões.

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