segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Relatório Economico Novembro - Internacional

No mercado internacional, tivemos noticias sobre o PIB do Japão que avançou 1,2% no terceiro trimestre, graças ao crescimento no consumo do setor privado que representa 60% da economia. De qualquer maneira, para conseguir uma recuperação mais rápida, o governo japonês injetou US$115 bilhões para empréstimos de curto-prazo aos bancos comerciais.

Já o PIB americano do terceiro trimestre foi revisado para baixo, uma taxa de 2,8% anualizada frente a taxa de 3,5% anteriormente prevista. Nos Estados Unidos as vendas no varejo cresceram 1,4% em outubro, mas excluindo-se as vendas de automóveis (
ex-auto sales) o avanço foi de apenas 0,2%, metade do esperado.

Na Europa: após cinco trimestres de contração a economia italiana cresceu 0,6% no terceiro trimestre de 2009 graças a melhora no consumo interno e externo do país. A inflação como um todo nos países que adotam o euro como moeda – zona do Euro – aumentou 0,6% em novembro. Enquanto isso o desemprego permaneceu estável, 9,8% na região, o maior desde 1998.

O fundo internacional de investimentos em
Dubai, o Dubai World, possui uma dívida de cerca de US$60 bilhões e devido a problemas financeiros decretou uma moratória temporária de sua dívida, se tornando um país de alto risco de crédito e podendo prejudicar muitos bancos europeus que são os principais credores, mas o governo sinalizou que deve auxiliar o fundo.O que contribuiu também para a retomada da demanda global, segundo dados do HSBC, foi a China que registrou alta recorde na atividade industrial, puxada pela alta nas exportações.

A produção industrial chinesa cresceu mais do que o esperado após 10 meses, também se viu a primeira variação positiva no índice de preços, com destaque para as vendas no varejo que avançaram 15% em outubro.

Nas principais bolsas americanas, vimos o
Dow Jones avançar 0,34%, para 10.344 pontos. O S&P500 ganhou 0,38%, para 1.095 pontos. A divulgação da produção industrial nos Estados Unidos que, depois de ficar estável em outubro, fechou o mês de novembro com alta de 0,8%. O avanço é mais um sinal de que a economia norte-americana vem se recuperando de maneira gradual da crise financeira que afetou o emprego e a indústria do país.

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