Bom Dia,
Apesar de firmado o acordo entre a Perdigão e a Sadia para a criação da Brasil Foods, a fusão ainda está sujeita a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
A Brasil Foods (BRF), criada a partir da compra da Sadia pela Perdigão, é a terceira maior exportadora do país, depois de Vale e Petrobras, com presença em mais de 110 países, e almeja se tornar a maior exportadora de carne processada no mundo nos próximos anos. Os co-presidentes do conselho da nova empresa, Nildemar Secches (Perdigão) e Luiz Fernando Furlan (Sadia), anunciaram o acordo no fim da manhã desta terça-feira em São Paulo.
"Estamos criando um campeão, que provavelmente se tornará o maior processador de carne do mundo", afirmou Furlan.
"Estamos criando um campeão, que provavelmente se tornará o maior processador de carne do mundo", afirmou Furlan.
OS NÚMEROS DA SADIA E PERDIGÃO (Dados de 2008) Fonte: Folha de S.Paulo | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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Para o negócio ser confirmado, é necessária aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça. O órgão é responsável por avaliar se há concentração de mercado, com eventuais prejuízos aos concorrentes e aos consumidores.
Segundo reportagem do jornal "Valor Econômico", o negócio é visto como um dos maiores desafios ao órgão antitruste tanto pelo tamanho da nova empresa quanto por envolver diversos mercados no setor de alimentos, o que aumenta bastante a complexidade da análise.
A união já faz da BRF a maior produtora e exportadora mundial de carne de frango, uma das principais processadoras de carne de porco e a maior abastecedora de alimentos industrializados no país. A previsão de faturamento anual da companhia é de R$ 22 bilhões.
O controle, dizem Secches e Furlan, é inteiramente dos acionistas e será feito por profissionais. Furlan afirmou que sistema será de "governança compartilhada para que as empresas possam utilizar as melhores práticas de mercado".
Ainda segundo o jornal "Valor Econômico", um parente de Furlan pode vir a julgar o caso da BRF no âmbito do Cade. "Além de conselheiro no Cade, Fernando Magalhães Furlan já foi chefe de gabinete do ex-ministro na pasta de Desenvolvimento. De acordo com a assessoria de imprensa do Cade, os pais de ambos são primos", porém "Segundo a assessoria de imprensa do Cade, em situações que denotam algum envolvimento, os conselheiros do órgão antitruste costumam se manifestar impedidos de atuar no julgamento."
Portanto, nos resta aguardar para ver as verdadeiras consequências da fusão na economia. A nova empresa provavelmente reduzirá seu portfólio de produtos, já que ambas eram concorrentes diretas em produtos como salsichas e congelados.
O controle, dizem Secches e Furlan, é inteiramente dos acionistas e será feito por profissionais. Furlan afirmou que sistema será de "governança compartilhada para que as empresas possam utilizar as melhores práticas de mercado".
Ainda segundo o jornal "Valor Econômico", um parente de Furlan pode vir a julgar o caso da BRF no âmbito do Cade. "Além de conselheiro no Cade, Fernando Magalhães Furlan já foi chefe de gabinete do ex-ministro na pasta de Desenvolvimento. De acordo com a assessoria de imprensa do Cade, os pais de ambos são primos", porém "Segundo a assessoria de imprensa do Cade, em situações que denotam algum envolvimento, os conselheiros do órgão antitruste costumam se manifestar impedidos de atuar no julgamento."
Portanto, nos resta aguardar para ver as verdadeiras consequências da fusão na economia. A nova empresa provavelmente reduzirá seu portfólio de produtos, já que ambas eram concorrentes diretas em produtos como salsichas e congelados.
Abraços.
Fontes: Uol.com.br; valoronline.com.br; portalexame.com.br
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