sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Relatório Econômico Julho- Internacional

Depois de alcançar o maior nível de desemprego em 25 anos, os Estados Unidos viram uma leve melhora em Julho, de 9,5% em Junho para 9,4% em Julho. Contudo, apesar da amenização ainda muitos economistas esperam ver a taxa na casa dos dois dígitos até o próximo ano, o FED (Federal Reserve – Banco Central Americano) projeta desemprego de 10% na virada do ano. Como a taxa de desemprego considera os desempregados que estão procurando emprego, a queda na taxa de desemprego pode estar refletindo a queda no número de pessoas que estão procurando emprego, excluindo-os da pesquisa.

As bolsas americanas tiveram um bom desempenho neste último mês, sendo que boa parte do rally foi gerado pelos resultados financeiros das grandes empresas foram melhores do que os projetados pelos analistas, segundo especialista os resultados acima do esperado vieram de 3 a cada 4 empresas. S&P500 avançou 7,41% enquanto o Índice Industrial Dow Jones avançou 8,58%.

As vendas no varejo americano divulgadas no último dia 14 revelam que o consumo sofreu queda inesperada em Julho (-0,1%). Consumo representa mais de 1/3 do PIB americano, daí resultando a contração dos últimos trimestres.

A avaliação de economistas sobre o pacote de estímulo criado pelo governo chinês, de US$585 bilhões, diz que seus efeitos já podem ser notados. Esta notícia veio logo em seguida do resultado do PIB no segundo trimestre, que avançou 7,9%, mais do que o esperado. Com a melhora no cenário econômico mundial o preço do barril de petróleo que chegou a cair para US$35 hoje se estabiliza fortemente acima dos US$65.

Contudo apesar da aparente melhora nos dados econômicos em todo o mundo, a situação na Europa ainda não está muito boa. O número de desempregados no Reino Unido subiu para o maior nível em 14 anos atingindo 2,44 milhões de pessoas. Segundo previsões divulgadas pelo presidente do ECB (da sigla em inglês para Banco Central Europeu), o Reino Unido deve sofrer contração de 5,5% este ano, enquanto passa por uma recessão lenta e prolongada. Recentemente foram injetados mais de €58 bilhões para impulsionar o PIB mas ainda não parece estar surtindo efeito.

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